23 de janeiro de 2007

Anti-poesia é prosa?

Quem diria: o poeta hoje não passa de um sem coração? Vive na apatia e tempera na comida o tempero que devia haver na vida. Você que vivia de amar, já tem 22 anos de vida e tantas paixões rodadas, se encontra agora no canto da mesa, bola de bilhar sem buraco, sem chance de vitória. A desilusão da vida impera e rechea os seus ossos, tripas, coração, de uma tristeza constante e de paixões fugazes por corpos errantes. Mas o amor, João, não está na esquina. O amor vai longe.