29 de julho de 2007

Veneno

E de novo, lá em cima do piano tinha um copo de veneno. Já virou quase meu vício. E meu mundo gira todo ao redor desse um copo de veneno, quase ela uma droga e eu seu mais fiel dependente. O amor sempre bate na trave. E te subverteram, amor, te reviraram e você-palavra perdeu o sentido-dicionário. E eu sigo à procura de um alguém assim, tão justificadamente veneno que me reviva ao invés de matar minha esperança nos quarenta e cinco minutos do segundo tempo. Copo de veneno: quem bebeu morreu, o azar foi meu, foi meu.