22 de março de 2007
Com açúcar e afeto
Ter vocação pra ser sozinho é qualidade de poucos. Eu, genérico, mediano, não faço parte dessa estreita parte da população. Sempre aguardo o amor, em cada canto de esquina, em cada trecho de poesia, em cada olhar que alucina. Amarga vida, café forte que nos mantém acordados. No limiar da alucinação da falta de sono e do gosto rançoso na boca, desabrocha em flor, flor de outono, um amor em [peixes-áries-touro], ascendente qualquer, que aguarda o primeiro beijo novamente.